Evidências sugerem que a exposição a curto prazo leva à perda auditiva temporária, mas é o dia a dia que a torna permanente.
A pesquisa mostrou que as taxas de deficiência auditiva foram 31% mais baixo em "baby boomers" em todas as faixas etárias. O grupo de homens de 60 anos (nascidos entre 1944 e 1949), tinham uma deficiência auditiva em 36,4%, entre homens nascidos entre 1930 e 1935, subiu para 58,1% na mesma idade.
"Ao contrário do que nossos pais pensavam, nós não perdemos a nossa audiência por ouvir rádio na década de 60, boomboxes nos anos 80 ou iPods na última década", diz a Dra. Karen Cruickshanks.
A cientista destaca que a perda auditiva por exposições, como a música alta em um show, tende a ser temporário."A evidência sugere que a exposição a curto prazo, leva à perda auditiva temporária, mas é o dia a dia que leva a maior perda de audição permanente." revela.
O artigo aponta outros fatores sobre a exposição ao ruído, como o local de trabalho, para a geração mais jovem que trabalham em locais como mineração e fábricas. Como também, a redução nas taxas de fumo em gerações mais jovens, resultando em menos doenças crônicas cardiovasculares, que podem causar perda de audição. E, como infecções e inflamações também estão associados com perda auditiva, Cruickshanks afirma que melhores cuidados de saúde e o uso generalizado de antibióticos podem também ser parte da explicação."
Os resultados da pesquisa revelam que a perda auditiva não precisa acompanhar o envelhecimento."Se a perda auditiva foi determinada geneticamente, você não veria esta perda em mais de uma geração. É emocionante saber que existem coisas que podemos fazer para prevenir ou retardar a perda da audição." finaliza.
De acordo com o artigo, se os baby boomers perdessem a audição no mesmo ritmo que seus pais fizeram, cerca de 65,5 milhões de americanos seriam portadores de deficiência auditiva até 2030.