Um estudo publicado no Tobacco Control revela que o tabagismo passivo aumenta também o risco de perda auditiva uma vez que o fumo é responsável pela danificação dos vasos sanguíneos do ouvido. A associação entre fumar e sofrer de perda auditiva era já conhecida. Com este estudo, fica também estabelecida a relação entre o fumo passivo e a surdez. Apesar de não se ter determinado ainda o grau de exposição necessário para sofrer deste efeito, julga-se que este deva ser bastante baixo sendo por isso de evitar a exposição ao fumo.
Um estudo publicado no Tobacco Control revela que o tabagismo passivo aumenta também o risco de perda auditiva uma vez que o fumo é responsável pela danificação dos vasos sanguíneos do ouvido. A associação entre fumar e sofrer de perda auditiva era já conhecida. Com este estudo, fica também estabelecida a relação entre o fumo passivo e a surdez. Apesar de não se ter determinado ainda o grau de exposição necessário para sofrer deste efeito, julga-se que este deva ser bastante baixo sendo por isso de evitar a exposição ao fumo.
(Pixland/Thinkstock)
“Nós ainda não sabemos mensurar a quantidade de exposição à fumaça é necessária para aumentar os riscos de perda auditiva, mas suspeitamos que o limite seja bem baixo”, David Fabry
É sabido que as pessoas que ficam expostas à fumaça do cigarro alheio têm 30% de chances a mais de desenvolver câncer de pulmão. O risco de um infarto sobe 24%. Mas os perigos não param por aí. Segundo estudo publicado no periódico Tobacco Control, o tabagismo passivo pode aumentar em um terço os riscos de perda de audição, já que a fumaça é responsável por romper o fluxo de sangue nos vasos do ouvido.
Os problemas de audição já eram conhecidos nas pessoas que fumam regularmente. Não se sabia, entretanto, que a fumaça ingerida passivamente também podia produzir o dano. Segundo a equipe das universidades de Miami e Internacional da Flórida, o fumo passivo também causa acúmulo de resíduos tóxicos no ouvido, uma vez que, ao danificar as veias, interrompe o fluxo de oxigênio pelo sangue.
“Nós ainda não sabemos mensurar qual quantidade de exposição à fumaça é necessária para aumentar os riscos de perda auditiva, mas suspeitamos que o limite seja bem baixo”, diz David Fabry, líder da pesquisa. Para o médico, o método mais seguro de prevenção é evitar totalmente a exposição à fumaça.
Durante o estudo, foram realizados testes de audição em 3.307 voluntários que não fumavam. Os resultados foram divididos em três faixas: baixa, média e alta sensibilidade a barulhos. Exames de sangue foram colhidos para detectar quais indivíduos estavam expostos ao fumo passivo (vestígios de subprodutos da nicotina no sangue).
Fonte: Tobacco Control
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