Beba um pequeno cálice de vinho por dia e melhore seu sistema cardiovascular

Pesquisadores da PUC-RS afirmam que a bebida além de possuir propriedades imunológicas, favorece as funções digestivas e dissipa as plaquetas que provocam coágulos e entopem as artérias, sendo considerado um potente antioxidante do coração 

 

foto-mcEstudos conduzidos pelos pesquisadores da Faculdade de Química da PUC-RS mostram que o vinho possui um potente efeito antioxidante no organismo. Além disso, a bebida que aquece os corações no inverno, atua na inibição de doenças cardiovasculares devido aos compostos fenólicos das uvas presentes em qualquer tipo de vinho.

Segundo os pesquisadores, o consumo moderado e regular da bebida e seus produtos derivados melhoram a função das paredes das artérias, induzindo a vasodilatação e inibindo a oxidação do colesterol ruim (LDL). O que faz com que se reduza o risco de eventos cardiovasculares. Ainda de acordo com os pesquisadores, o ideal é  consumir apenas um cálice pequeno por dia. Esta indicação é para indivíduos isentos de patologias, salvo sob orientação de nutricionista e ou médico, afirmam pesquisadores.

O vinho desde antes de cristo já era conhecido pelos povos da antiguidade por suas virtudes medicinais. Além de ser presença constante em festas e comemorações destas civilizações, era considerado um elemento básico na farmacologia antiga por possuir álcool e ácidos orgânicos.

 

Benefícios do vinho

Os principais benefícios da bebida, segundo os pesquisadores gaúchos, seriam: exercer efeito protetor sobre as paredes dos vasos sanguíneos visto que aumenta a resistência das fibras colágenas cardíacas e dissipa as plaquetas que provocam coágulos entupindo as artérias; preservar o sistema imunológico, pois, impede a destruição dos linfócitos; retardar o envelhecimento celular e orgânico, visto que, os compostos fenólicos possuem efeitos antioxidantes; e favorecer as funções digestivas.

 

 

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Compostos Fenólicos

São compostos antioxidantes que desempenham importante função na qualidade do vinho, contribuindo para o seu sabor e aroma. A quantidade desses compostos varia de acordo com o clima, natureza do solo, variedade da uva, maturidade da uva, maceração da uva, temperatura de fermentação, pH, dióxido de enxofre e etanol.

 

O principal foco dos estudos gaúchos foi composto fenólico resveratrol  que é produzido pela videira como fungicida em resposta à agressão do fungo Botrytis cinerea. Este composto fenólico está concentrado na película da uva, sendo mais encontrado nos vinhos tintos.  Observa-se porém, que a quantidade de compostos fenólicos encontrados nos diferentes tipos de vinhos não são determinados apenas pelos tipos de uva, mas também, pelo processo de produção dos mesmos.

 

Fonte: As Propriedades Antioxidantes do Vinho

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